Integração lavoura pecuária floresta e sistema de plantio direto - tema de diversificação no meio rural

 

Com o objetivo de melhorar a produção, aliando tecnologia à sustentabilidade, produtores de todo o país têm investido em novas técnicas em suas propriedades.  A Diversificação de Atividades na Propriedade Rural é um dos temas do Fórum Contexto Ambiental & Agronegócio, organizado pelo Portal Dia de Campo, no dia 30 de junho, em Uberlândia (MG).

Segundo Ronaldo Trecenti, agrônomo, especialista em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) e Sistema Plantio Direto (SPD) e consultor da Campo Consultoria e Agronegócios, existem poucos produtores utilizando novas tecnologias disponíveis. Afirma que, ao se analisar o sistema de produção agrícola brasileiro, percebe-se que a grande maioria dos produtores ainda trabalha com a monoatividade e o monocultivo.

De acordo com o agrônomo, o mercado apresenta, hoje, uma série de demandas aos produtores. Explica ser relevante destacar as mudanças climáticas, na área ambiental, como a intensidade de chuvas torrenciais, estiagens, ventos, chuvas de granizo e aumento ou queda brusca de temperatura. Para ele, isso tem afetado a produção agrária, de modo geral.

Sistema ILPF

Trecenti cita, também, algumas tecnologias que estão se destacando no âmbito do agronegócio. Entre elas, o plantio direto, a Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), o que intensifica a diversificação na propriedade.

Com a ILPF, o produtor passa a ter três atividades na mesma propriedade. Isso aumenta muito a sustentabilidade. Se o produtor enfrenta uma crise de mercado de grãos, por exemplo, ele ainda tem a atividade de pecuária e a atividade florestal. O interessante, ainda, é que a agricultura traz rentabilidade em curto prazo, a pecuária no médio prazo e a atividade florestal no longo prazo. É como se o produtor estivesse investindo em várias opções de ações de forma a reduzir o risco - explica.

Para ele, sempre que o produtor alia essas três atividades faz uso do sinergismo entre elas. Isso porque a lavoura permite a recuperação de uma área de pastagem degradada, a pecuária se beneficia com o residual de fertilizantes deixados pela lavoura e a floresta agradece, além de  trazer grande  benefício à pecuária na forma de conforto térmico e bem estar animal, o que aumenta a produção.

O produtor deve se informar, buscar novidades, orientação técnica e trabalhar muito com o planejamento. A adoção dessas tecnologias é relativamente simples, mas requer acompanhamento técnico. Deve-se, portanto, buscar orientação técnica, elaborar um projeto de implantação dessas tecnologias e trabalhar de forma coletiva, buscando parcerias. Os produtores que têm alcançado o sucesso trabalham de forma integrada com seus vizinhos, em  pesquisas, e parcerias com os fornecedores - orienta.

  Fonte: Porta Dia de Campo

 

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