Dia Mundial da Amazônia:

No dia 05 de setembro, no ano de 1850, foi criada a Província do Amazonas,  que então separaria a Província do Pará.  A Amazônia trata-se da maior floresta tropical úmida do planeta, com cerca de 5,5 milhões de quilômetros quadrados distribuídos por nove países: Brasil, Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa.

O território brasileiro compreende mais de 3 milhões da área amazônica,localizada nos estados Amazonas, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Tocantins, Amapá, Acre, Pará e parte do Maranhão. Composta por uma biodiversidade única, distribuídas por diversos tipos de ecossistemas,  a Floresta Amazônica é o bioma mais extenso do mundo e ocupa metade do Brasil.

São quarenta mil espécies de plantas catalogadas e milhares que ainda não foram reconhecidas. É neste bioma que encontramos a maior variedade de aves, primatas, roedores, répteis, insetos e peixes de água doce do planeta. Para se ter uma ideia, um quarto da população de macacos do mundo está na Amazônia. Além dos primatas, são mais de 300 espécies de mamíferos, como a onça-pintada, a ariranha e o bicho preguiça. A floresta abriga cerca de 3 mil espécies diferentes. A região também é rica em peixes ornamentais, que são comercializados para ser criados em aquários.

Além de sua beleza natural e de ser abrigo para tantas espécies raras e desconhecidas, a floresta exerce papel fundamental no ciclo de carbono que influi na formação do clima mundial. Cerca de 200 bilhões de toneladas de gás carbônico absorvidos por vegetação tropical em todo o mundo. E desse total, 70 bilhões são armazenados pelas árvores amazônicas. Atualmente, estima-se que a Amazônia absorva cerca de 10% das emissões globais de CO2 oriundos da queima de combustíveis fósseis. Além disso a região amazônica deverá agir como um "ponto de inflexão" para o clima global. Segundo estudo divulgado em fevereiro de 2010 por cientistas da Universidade de Oxford, do Instituto Potsdam e de outros centros de pesquisa, a Floresta Amazônica é a segunda área do planeta mais vulnerável à mudança climática depois do Oceano Ártico. A ideia central é que o aumento do desmate deve gerar um ciclo vicioso: a grande redução na área da floresta geraria um aumento significativo nas emissões de CO2, que por sua vez elevariam as temperaturas globais, que assim causariam secas. A biodiversidade gigantesca do bioma, que ainda faz dele o mais rico do mundo em recursos naturais.

A Floresta Amazônica é distribuída em diversos tipos de ecossistemas, das florestas fechadas de terra firme, com árvores com 30 a 60 metros de altura, às várzeas ribeirinhas, aos campos e aos igarapés. Devido a essa riqueza e biodiversidade, o extrativismo vegetal tornou-se a principal atividade econômica da região, e também o principal foco de disputa entre nativos, governo e indústrias nacionais e internacionais. Ao todo, são mais de 200 espécies diferentes de árvores por hectare que são foco direto do desmatamento, principalmente as madeiras nobres, como o mogno e o pau-brasil.

Mais de 60% da área já desmatada na Amazônia foram transformados em pastos, segundo levantamento divulgado na sexta-feira, 2 de setembro, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Dos 720 mil quilômetros quadrados de florestas derrubados até 2008 (uma área equivalente ao tamanho do Uruguai), a maior parte foi convertida para a pecuária (62,1%).

Em 21% da área desflorestada, o Inpe e a Embrapa registraram vegetação secundária, áreas que se encontram em processo de regeneração avançado ou que tiveram florestas plantadas com espécies exóticas. Essas áreas, segundo Gilberto Câmara, do Inpe, poderão representar oportunidades de ganhos para o Brasil nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas, porque funcionam como absorvedoras de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases de efeito estufa.

 

Fonte: Msn Verde

Adaptação: Revista Agropecuária

 

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