Novas regras para melhoria da qualidade do leite entram em vigor

Foi publicada na ultima sexta-feira (30) a instrução normativa que altera os limites de tolerância de bactérias presentes no leite. A normativa também prevê a obrigatoriedade de análises para resíduos de inibidores e antibióticos no leite. A implantação do Programa Nacional de Melhoria da Qualidade do Leite, será acompanhada por um grupo de trabalho do Ministério da Agricultura.

O leite produzido nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste a partir de agora, pode ter até 600 mil bactérias por mililitro de leite. Até então, era o nível aceito era de até 750 mil. A tolerância será reduzida gradativamente e deve chegar a 300 mil bactérias por mililitro em 2014. O prazo previsto termina em 2016 com o limite de até 100 mil.

Segundo Enio Marques, secretário de Defesa Agropecuária, "A situação é muito confortável porque todos eles conseguem cumprir os 600 mil. O que eles não conseguiriam cumprir é o que estava previsto na regra anterior, que foi adiada em junho. Agora, todos eles têm praticamente condições de cumprir essa referência".

Nos estados do Norte e Nordeste do país, as novas exigências começam a ser cobradas em janeiro de 2013. De acordo com o Ministério da Agricultura essas regiões estão atrasadas e precisam de um prazo maior para se adequar as tolerâncias de qualidade. Para garantir as normas, após a ordenha os produtores têm que manter o leite resfriado em 7º C e o beneficiamento não deve ultrapassar as 48 horas.

A iniciativa desse processo começou em 2002 objetivando a imposição de regras mais rígidas ao setor já em julho de 2011. Porém a medida foi adiada para janeiro de 2012, a pedido da câmara setorial do leite, mas mesmo assim os produtores alegaram que não haveria tempo suficiente para se adequar. Por isso, o Ministério da Agricultura revisou o texto da instrução normativa e flexibilizou os prazos.

Segundo Marques, a falta de crédito não será motivo para que os agricultores cheguem aos seus objetivos, o maior desafio é a questão de infraestrutura rural, questões das estradas e energia elétrica, que não cabem aos produtores. E ainda acredita que o acesso à compra de equipamentos também não será uma restrição para a melhoria da qualidade.

 

Fonte: Globo rural Adaptação: Revista Agropecuária  

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