É muito importante que o produtor de pequenos ruminantes se preocupe não somente em como alimentar seu rebanho, mas, principalmente com a qualidade da alimentação que deve prevalecer durante todo o ano, uma vez que no período de escassez da alimentação natural, por exemplo, na ausência de chuvas, pode haver a falta de forrageiras, o que comprometeria a produção, causando prejuízos econômicos ao produtor. Por isso, o planejamento alimentar pode evitar surpresas desagradáveis.
Isso inclui o balanceamento nutricional para que se possa oferecer a esses animais uma alimentação rica em ingredientes que atendam às suas exigências.
Para Marcos Cláudio Rogério, pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, os alimentos a serem administrados pertencem, normalmente, a quatro classes principais: os volumosos, ricos em fibra; os concentrados, subdivididos em proteicos e energéticos; e os suplementos minerais. Destaca, ainda que os animais pertencem a diferentes classes e categorias e a quantidade de ingestão de matéria seca varia entre 800g e 3kg, de acordo com cada grupo desses animais.
Os volumosos devem vir em primeiro plano, as forrageiras, em geral, verificando-se, ao mesmo tempo, a possibilidade de se providenciar os concentrados que tendem a encarecer em épocas críticas do ano. Os resíduos de agricultura e os subprodutos industrializados são uma boa alternativa, nesses casos. Há que se atentar para a prevenção.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Caprinos e Ovinos através do número (88) 3112-7400.
Autora: Kamila Pitombeira Fonte: Dia de Campo Adaptação: Revista Agropecuária
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