Incidências de diarréia em Granjas suinícolas

Os problemas enfrentados em sua maior parte dentro das criações condiz com as características de manejo adotadas, principalmente tratando-se de ordem sanitária. As doenças de origem bacterianas, que acometem a parte gastrintestinal dos animais, conferem distúrbios severos podendo ocasionar a morte destes. O primeiro passo importante neste caso é a detecção do agente ou agentes causadores da enfermidade em questão. A partir daí, fica mais fácil o controle da doença e conseqüentemente, ocorre uma diminuição das perdas produtivas e econômicas da suinocultura.

As diarréias provocam perda significativa de animais no plantel, principalmente na fase jovem do animal que ainda está com sua imunidade baixa em relação aos adultos sendo que, pela perda excessiva de líquidos, eletrólitos e nutrientes, os animais ficam debilitados e assim, acabam não resistindo e morrem. Uma atenção especial com água e ração deve ser tomada já que são fontes de contaminação importantes além é claro da limpeza e higienização de instalações e equipamentos.

Um dos principais agentes bacterianos é o Clostridium perfringens que são classificados de acordo com o tipo de toxina produzida e que, essas toxinas, promovem alterações da permeabilidade intestinal juntamente com diarréias, desidratação e até mesmo quadros de morte súbita (TAYLOR, 1999).

Para facilitar e agilizar a identificação do agente inoportuno é importante que se faça à coleta de material, ou seja, amostras de fezes, conteúdo intestinal devem ser conduzidos para um laboratório confiável e assim realizar as análises corretas e necessárias. Esse apoio por parte de laboratórios permite a montagem de programas de monitoria o que contribui na identificação dos principais microrganismos causadores de doenças de uma determinada região. Tudo isso funciona com o objetivo de estabelecer tratamentos adequados, instituindo práticas de controle e prevenção a fim de preservar a saúde dos animais.

  Por: Rodrigo Dias Coloni  

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