Brasil pode ser considerado livre da vaca louca

Na sede da Comissão Científica da OIE - Organização Mundial de Saúde Animal - em Paris, entre os dias 13 e 17 de fevereiro, realizou-se uma reunião onde se discutiu a situação atual do Brasil, no que diz respeito às condições para a mudança de sua classificação para a Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB (doença da Vaca Louca). O Brasil, hoje, se encontra em situação de risco controlado, podendo passar a outra, denominada de insignificante. Acredita-se que nosso país reúne condições favoráveis para que isso aconteça.

Essa mudança de status sanitário brasileiro ainda depende da aprovação dos 178 países-membros da OIE, sendo feita, assim a confirmação definitiva. Poderão ser solicitadas, pelos delegados da entidade, outras informações complementares, nos próximos sessenta dias.

Caso não haja objeções fundamentadas, a Comissão Científica apresentará a recomendação para a mudança durante a Assembleia Mundial de Delegados da organização, marcada para o próximo mês de maio.

O Brasil foi considerado como um país com risco insignificante da doença, em conformidade com o Código Sanitário dos Animais Terrestres, após uma avaliação, no dia 28 de outubro de 2011, feita pelo grupo ad hoc EEB da entidade.

O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), assegura que com a mudança,  o Brasil fará parte de um grupo seleto de 15 países, dentre todos os integrantes da OIE. A alteração favorecerá a retomada do mercado de tripas para a União Europeia, a exportação de animais vivos e de carne in natura com osso para países que hoje vetam a entrada de produtos brasileiros.

De acordo com o diretor do DSA, Guilherme Marques, a mudança provoca um impacto moral, mesmo para mercados de interesse para os quais a classificação de risco insignificante não é determinante, pois os mercados consumidores requisitam custos menores, através de certificações adicionais.

No Brasil nunca se registraram casos de Vaca Louca, pois, além de ter a maior parte do seu rebanho criado a pasto, aplicam-se, ainda, medidas recomendadas internacionalmente de vigilância e de mitigação de risco.

 

 

Fonte: MINISTÉRIO DA AGRICULTURA

Adaptação: Revista Agropecuária

 

 

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