Quer reduzir seus custos por prenhez na IATF? Veja as dicas.

Muito se discute sobre diversas formas de se evitarem as perdas de gestação e otimizar o custo por prenhez na IATF em vacas paridas. Possíveis estratégias são citadas, como a redução no custo dos protocolos (por exemplo, através do uso de desmame temporário como substituto à eCG).

Abre-se, também, a discussão em novilhas púberes e vacas solteiras. Elas apresentam alta taxa de ciclicidade (presença de corpo lúteo), de maneira que as concentrações circulantes do hormônio progesterona são naturalmente altas.

Ao se empregarem dispositivos liberadores de progesterona está-se fornecendo uma fonte adicional do hormônio, nesses animais, e o excesso de progesterona circulante pode "atrapalhar" o desenvolvimento do folículo ovariano. Assim, corre-se o risco de se obter folículos pequenos, baixas taxas de ovulação e taxas de prenhez insatisfatórias - fenômeno muito relatado há alguns anos, por produtores que experimentaram a IATF em vacas solteiras e novilhas.

Uma das ferramentas para amenizar esse efeito negativo do "excesso" de progesterona é o tratamento com gonadotrofina coriônica equina (eCG), pois a eCG tem a capacidade de estimular o desenvolvimento folicular final. O objetivo é apresentar alternativas de menor custo, com resultados semelhantes.

Assim como em vacas paridas, os protocolos de IATF mais utilizados em vacas solteiras e novilhas, atualmente, no Brasil, empregam basicamente um dispositivo intravaginal liberador de progesterona.

Há diversas formas de melhorar a eficiência reprodutiva nos sistemas de cria, entre elas a IATF. Da mesma forma, há diversas formas de otimizar o custo da prenhez por IATF e cada propriedade deve buscar a que melhor se adapta à sua realidade.

A otimização dos custos associada à maximização dos resultados resulta em incremento nos lucros para o produtor.

Fonte: Saúde Animal

Adaptação: Revista Agropecuária