A produção de gado de corte no Brasil tem crescido bastante nos últimos anos, tanto em quantidade como em qualidade.
Um grande problema enfrentando, é a sazonalidade do clima, assim como a sua divergência em diferentes regiões no país. Assim, conseguimos dividir o sistema de produção em três: Extensivo, Semi-intensivo e Intensivo. Junto com essa divisão de sistemas, podemos também dividir quanto ao ganho de peso do animal.
No sistema extensivo, os animais são criados a pasto, alimentados somente com a forrageira. Na maior parte desse sistema, o pasto não sofreu reforma e as pastagens presentes são naturais. Essa área atinge atualmente cerca de 100 milhões de hectares e conseguimos ganhos diários de peso de -0,5 kg à 0,5kg.
No sistema semi-intensivo, quando se utiliza pastagem formada com gramíneas de melhor qualidade, e fornecimento de um suplemento múltiplo, conseguimos ganhos diários de 0,8 à 1,0 kg.
Quando vamos ao confinamento, sistema intensivo, os ganhos variam de 0,8 à 2,0 kg por dia.
O ideal é tentar adaptar o modelo de criação à região, junto com uma análise de custos e ganho de peso.
Mesmo com essa divisão, é necessário que se tome conhecimento da importância da genética do rebanho, pois esta é uma grande determinante do sucesso do sistema escolhido, e que quando a alteramos, estamos sujeitos a variações no desempenho dos animais.
Revista Agropecuária
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