A pecuária convencional, caracterizada em especial pela extensividade produtiva, possui atualmente uma lucratividade ano pastoril média de R$ 150, enquanto a intensiva em torno de R$ 800 por hectare.
Essa diferença lucrativa se explica por alguns motivos que garantem um caráter sustentável à pecuária intensiva. O grande desafio é manter os animais em uma mesma área e encurtar o ciclo de produção, mas o manejo correto dá lucro ao pecuarista e ao meio ambiente
O manejo é o ponto chave desta forma produtiva, pois controlar os piquetes, suas medidas e a oferta de pastagem e suplemento de forma sistémica, garantirá o sucesso.
Outro ponto especial se refere à oferta de alimento ao gado, não bastando ter apenas a pastagem, mas suplemento sempre disponível ao rebanho, o que garante mais proteína e energia/dia e, consequentemente, maior ganho de peso.
Em média, com a suplementação, os animais tem ganho de 400 gramas a mais por dia em relação ao sistema convencional. Mesmo sendo mais oneroso trabalhar desta forma, a relação custo x benefício compensa, pois como os bois engordam mais rápido, permanecem menos tempo na propriedade, garantindo um giro rápido do rebanho.
Associando um capim de alta performance, com suplementação e manejo correto da disponibilidade e qualidade dos alimentos aos animais, a integração da criação de gado com lavoura representa um grande passo à frente.
Fonte: G1
Adaptação: Revista Agropecuária
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