A chuva, considerada fora de época pelos meteorologistas, começa a gerar prejuízo nas lavouras de café no cerrado mineiro. De acordo com agrônomos da região, as perdas podem chegar a até 20% no valor da saca, por causa da perda de qualidade. Além das chuvas fora de época, os baixos preços, antes mesmo do início da colheita, contribuíram para que a safra de café 2011/2012 seja considerada uma das mais atípicas da última década.
O acúmulo de chuvas entre 80 e 100 milímetros, das últimas duas semanas, fez com que o trabalho de colheita do café no cerrado de Minas Gerais ficasse atrasado, pois as máquinas não conseguem entrar nas lavouras, provocando, assim, perda de qualidade nos grãos. De acordo com o agrônomo e consultor técnico, Kassio Fonseca, a chuva é responsável pela perda de 20 a 30% dos pés de café na região.
O atraso na colheita preocupa cafeicultores da região, que correm contra o tempo, aproveitando todos os momentos de sol firme para secar os grãos, pois o produto que vai para o terreiro fica exposto à chuva inesperada e pode até fermentar.
Os grãos que não são colhidos também sofrem com as chuvas, porque mofam. Para amenizar o problema da falta de uniformidade dos grãos, as colheitadeiras estão sendo reguladas para passarem rapidamente, com vibração menos intensa.
O cafeicultor Odinaldo Rivelini diz que nunca tinha visto tanto café no chão. Os grãos estão caindo facilmente. Segundo ele, a situação é muito preocupante, porque eles não sabem ainda o que vai acontecer, mas já imaginam que o café será de baixa qualidade, por causa da aparência que os grãos demonstram.
Rivelini diz que espera que a seca chegue realmente, para que ele e os outros cafeicultores possam ter o período característico de colheita. O que, segundo ele, é difícil, porque eles têm que se preocupar em tirar do pé, para depois aproveitar o que está no chão e se a chuva cair e molhar o que está no chão, compromete ainda mais a qualidade do café.
Fonte: Rural Br
Adaptação: Revista Agropecuária
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A chuva, considerada fora de época pelos meteorologistas, começa a gerar prejuízo nas lavouras de café no cerrado mineiro. De acordo com agrônomos da região, as perdas podem chegar a até 20% no valor da saca, por causa da perda de qualidade. Além das chuvas fora de época, os baixos preços, antes mesmo do início da colheita, contribuíram para que a safra de café 2011/2012 seja considerada uma das mais atípicas da última década.
O acúmulo de chuvas entre 80 e 100 milímetros, das últimas duas semanas, fez com que o trabalho de colheita do café no cerrado de Minas Gerais ficasse atrasado, pois as máquinas não conseguem entrar nas lavouras, provocando, assim, perda de qualidade nos grãos. De acordo com o agrônomo e consultor técnico, Kassio Fonseca, a chuva é responsável pela perda de 20 a 30% dos pés de café na região.
O atraso na colheita preocupa cafeicultores da região, que correm contra o tempo, aproveitando todos os momentos de sol firme para secar os grãos, pois o produto que vai para o terreiro fica exposto à chuva inesperada e pode até fermentar.
Os grãos que não são colhidos também sofrem com as chuvas, porque mofam. Para amenizar o problema da falta de uniformidade dos grãos, as colheitadeiras estão sendo reguladas para passarem rapidamente, com vibração menos intensa.
O cafeicultor Odinaldo Rivelini diz que nunca tinha visto tanto café no chão. Os grãos estão caindo facilmente. Segundo ele, a situação é muito preocupante, porque eles não sabem ainda o que vai acontecer, mas já imaginam que o café será de baixa qualidade, por causa da aparência que os grãos demonstram.
Rivelini diz que espera que a seca chegue realmente, para que ele e os outros cafeicultores possam ter o período característico de colheita. O que, segundo ele, é difícil, porque eles têm que se preocupar em tirar do pé, para depois aproveitar o que está no chão e se a chuva cair e molhar o que está no chão, compromete ainda mais a qualidade do café.
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