Plantio da safrinha exige atenção contra pragas

No Brasil a safrinha é uma prática muito adotada, ela pode ser uma atividade vantajosa, pois além de aumentar a renda do agricultor, favorece a proteção do solo, quer pelo aumento do volume da palhada, quer pela manutenção da cobertura do solo por um período maior. Além disso, o plantio direto e a baixa necessidade de herbicidas utilizados nesse tipo de cultivo podem reduzir o custo de produção.

Uma cultura que é muito utilizada na  safrinha é o milho. O produtor deve ficar atento para a questão fitossanitária, especialmente com as pragas. A determinação dos fatores que afetam direta ou indiretamente o tamanho das populações, principalmente das pragas, é fundamental para a agricultura, já que esse conhecimento poderá facilitar o controle racional dos insetos.

As extensas áreas com monoculturas aumentam substancialmente a oferta de alimento para os insetos, beneficiando certas espécies que acabam sendo consideradas pragas a ser combatidas. Em condições naturais, todos os insetos possuem algum tipo de controle biológico. Todavia, devido ao aumento no número de indivíduos dessas pragas, torna-se improvável que seus inimigos naturais consigam novamente trazer a população a níveis aceitáveis, exigindo assim o uso de controles artificiais, químicos ou biológicos. As populações de pragas normalmente voltam ao estado de equilíbrio somente quando cessa a oferta de alimento fornecido pelos plantios.

Os problemas gerados pelos insetos vêm sendo agravados devido à simplificação dos ecossistemas associados à redução da diversidade ambiental e ao uso constante de pesticidas.

O uso continuado de agrotóxicos pode ocasionar uma resistência cada vez maior dos insetos e tem provocado o aumento do número de pragas. Temos também a redução de áreas com vegetação nativa e a redução dos inimigos naturais. De qualquer modo, a necessidade da produção de alimentos será sempre crescente e as pragas terão que ser combatidas. O desafio é conciliar produtividade com a preservação ambiental e saúde humana.

De maneira geral as pragas representam um fator limitante da produção, aumentam os custos da lavoura devido ao uso de inseticidas e esses agridem o meio ambiente e a saúde humana. A identificação correta da praga, com o conhecimento do seu ciclo biológico, é fundamental para a escolha mais adequada das medidas de controle. As várias espécies de pragas existentes como: A lagarta do cartucho o Percevejo Castanho; Cupins; Coró, Bixo-bolo; Vaquinha; Larva-arame; Elasmo; Lagarta rosca; Moscas (Spodoptera frugiperda), lagarta da espiga (Helicoverpa zea), lagarta dos capinzais (Mocis latipes), cigarrinhas, pulgões, percevejos, formigas, broca da cana (Diatraea saccharalis), entre outros devem ser monitoradas.

Fonte: Grupo Cultivar

Autor(a): Amabilio A. de Camargo

 

 

 

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