Organização do criatório de ovinos

O consumo crescente de carne de cordeiro no Brasil, fez com que a produção de ovino tanto da região Sul ou da região Nordeste, focasse a produção para este mercado. O que requer então tornar a estrutura do criatório o mais eficiente possível no quesito reprodução animal.

Os principais aliados para a amplificação de uso de carneiros selecionados e a concentração dos partos são os recursos como a inseminação artificial e a sincronização de cios. Como resultado do emprego correto e estratégico dessas conhecidas tecnologias e trabalhadas desde a década de 1940, o criatório ganha em organização e eficiência, o que vai significar uma produção maior e melhor de cordeiros, bem como regularidade na colocação do produto no mercado.

"O criador deve estar atento ao desenvolvimento e manutenção ideal de uma estrutura de manejo que privilegie justamente a realização desse trabalho. Nesse sentido, a reprodução animal em si passa a ser  percebida como a parte final de um processo que é indissociavelmente dependente de um bom manejo sanitário, nutricional e genético do rebanho", afirma o pesquisador José Carlos Ferrugem, da Embrapa Pecuária Sul.

Em relação à infraestrutura, as solicitações são maiores quando o número de ovelhas concentradas para inseminação é superior a 500 ovelhas, quando os rebanhos são menores, as instalações podem ser simplificadas. O Serviço de Fisiopatologia da Reprodução e Inseminação (SFRIA) do Ministério da Agricultura desenvolveu um modelo interessante. "Na antiga Fazenda Experimental de Criação "Cinco Cruzes" do Ministério da Agricultura, atual Embrapa Pecuária Sul, foi instalado a partir de 1943 um programa para o desenvolvimento da inseminação artificial de ovinos com sêmen fresco", explica José Carlos.

De acordo com o pesquisador o programa foi referência internacional e deixou legados importantes quanto à padronização de técnicas eficientes, desenvolvimento de instrumental e infraestrutura de manejo para com os animais. O conjunto de mangueiras, bretes e tronco para inseminação foi aprimorado pelos integrantes do SFRIA, considerando aspectos da fisiologia dos ovinos e praticidade de manejo com os animais, podendo servir como um modelo para a construção de novas instalações para a execução de serviços de inseminação artificial.

O estande da Embrapa, na Expointer em Esteio (RS), apresentou uma maquete eletrônica que mostra uma arquitetura idealizada para otimizar o processo reprodutivo. A estrutura contempla desde critérios como a apartação dos animais até o conforto do técnico para a realização da inseminação com melhores resultados, passando ainda pela importante questão da ambiência dos animais.

Fonte: Portal Dia de Campo

Autor: Marcelo Pimentel

Adaptação: Revista Agropecuária

 

 

 

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