As lavouras brasileiras estão sendo irrigadas mesmo nos períodos de estiagem, garantindo a safra. A venda de equipamentos de irrigação está acelerada e muitas empresas registram filas para compras com prazos de entregas de cinco meses.
O estado do Rio Grande do Sul garante boa parte da fabricação das máquinas. Uma indústria em Panambi, noroeste do estado, abastece 30% do mercado nacional, o faturamento em 2012 chegou a quase R$ 300 milhões.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, em 2012 a área irrigada cresceu 5% em todo o país, comparando ao ano anterior.
Como exemplo, citamos uma fazenda em Monte Carmelo/MG onde os 210 hectares de café são irrigados. Foi instalado o sistema de gotejamento em 2012, 160 hectares, nos outros 50 hectares é feito modelo onde à água cai diretamente na planta. A água empregada vem da represa localizada nos fundos da propriedade e a quantidade de irrigação vai variar de acordo com a necessidade do solo (verificada de forma eletrônica), a irrigação é feita preferencialmente à noite. No sistema de pivô e gotejamento a expectativa de produção é de 50 a 60 sacas por hectare, o retorno esperado é por volta de 5 ou 6 anos, levando em consideração o gasto no sistema irrigatório de R$ 1,6 milhão. De acordo com cálculos, o proprietário da fazenda espera pagar o financiamento do projeto, que foi parcelado em 10 anos
Fonte: G1
Adaptação: Revista Agropecuária
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