Produção de leite brasileira

O girolando na seleção do zebu leiteiro é fruto do cruzamento da raça holandesa com o gir, o cruzamento permitiu uma boa qualidade genética. O leite possui mais sólidos devido à rusticidade do animal, que se alimenta basicamente de pastagem. O animal também vive mais pelas condições do clima brasileiro.

Nas instalações leiteiras devem possuir condições sanitárias para operar com higiene e limpeza; tanque de refrigeração; previsão de alimento para o ano todo, seca e verde; vacada de raça leiteira e controle. Porém, com todos os avanços na área e das técnicas de produção, ainda encontramos produtores que não tem ordenhadeira e nem tanquinho. A ordenha é feita manualmente. O valor do litro de leite pago ao produtor é baixo.

A fim de melhorar a situação, alguns produtores adotam técnicas de manejo visando maior produtividade. Em algumas fazendas os animais ficam presos num arame, como cachorrinho, com liberdade para ir ao cocho, deitar, correr e beber água.

Outras fazendas que produzem muita quantidade de leite preferem ter seu próprio laticínio, a vantagem é que o leite não sai do lugar para ser processado e não sofre mudança com o transporte e calor. Já sai da propriedade como leite, iogurte e manteiga. Algumas fazendas também adotaram o sistema é do galpão livre e aberto, as vacas ficam o dia todo no galpão e só saem para a ordenha. O animal têm comida à vontade; água limpa; sal mineral; temperatura controlada com vapor de água que entra em ação quando o dia esquenta; um coçador onde as vacas encostam toda hora; piquete de capim, por onde circulam para tomar sol; e cama de areia seca, trunfo do manejo.

Com as medidas adequadas na produção do leite, que envolve o manejo, alimentação, cuidados de higiene, entre outros é possível obter maior produtividade e consequente ganho econômico com a produção.

Fonte: G1

Adaptação: Revista Agropecuária