No Brasil a criação de cordeiros vem crescendo a cada ano e apresenta uma margem de lucros consideráveis, dessa forma é importante que o produtor procure se especializar e buscar conhecimento na área.
A cura do umbigo dos cordeiros é um dos cuidados indispensáveis na produção, uma vez que, faz parte do bom saneamento. O cordão umbilical liga o feto à mãe durante a gestação, formado por quatro estruturas: duas artérias umbilicais, uma veia umbilical e o úraco que faz a ligação direta com o corpo do animal.
Na hora do parto essas estruturas são rompidas e perdem as funções e, com o crescimento do animal elas se atrofiam.O processo de atrofiamento ocorre de forma natural com tempo de cura até dez dias, porém podem ocorrer alguns problemas durante o processo como: infecções e miíases ou bicheiras.
A cura do umbigo é realizada após o nascimento do animal, com tintura de iodo 10% repetindo a aplicação até o 3º dia de vida do animal. É preciso cortar os cordões grandes com tesoura higienizada e estéril, deixando com dois dedos de comprimento.
Com a aplicação da tintura de iodo há a desidratação do coto umbilical, o colabamento dos vasos sanguíneos e do úraco. Assim o umbigo não é infeccionado por bactérias e não atrai moscas que causam a bicheira.
Animais que não passam pela cura do umbigo tem maior facilidade de adquirir doenças como a diarreia, pneumonia, miíase, dentre outras. Os animais que não tem o umbigo curado, também podem se desenvolver menos que os outros animais que tiveram o umbigo curado com os materiais necessários com boa higienização.
Durante o processo de cura do umbigo, assim como todo o processo de criação, é importante que os animais fiquem em locais limpos e que sejam oferecidas todas as condições de sanidade, alimentação e água.
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Fonte: Revista Arco
Adaptação: Revista Agropecuária