A fluidoterapia se caracteriza como a recuperação do paciente através do tratamento de suporte, objetivando a expansão volemia, correção de desequilíbrios hídricos e eletrolíticos, suplementação de calorias e nutrientes, e também auxilia no tratamento da doença primária, mas para está é importante que a doença seja diagnosticada e tratada adequadamente.
A água corporal é responsável por todas as reações químicas do organismo, já que elas são realizadas em meio aquoso. A perda de água pode ocorrer por várias rotas, como perdas pelo suor e respiração. O fluido perdido pela respiração é considerado perda hipotônica. O aumento da temperatura corporal, hiperventilação, febre e atividade física resultam em aumento das perdas imperceptíveis. Já as perdas perceptíveis são as que podem ser detectadas e mensuradas, podendo ocorrer pelo trato urinário e gastrointestinal.
A desidratação é diagnosticada com a avaliação prévia do animal, assim é possível escolher o melhor tipo de fluidoterapia que será utilizada, assim como a via pela qual está será administrada. A necessidade de uma etapa de reidratação depende da doença primária.
Fonte: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul