Brasileiro consome pouco café nobre, diz Abic

Apesar de sermos um país cuja formação histórica se mistura com a produção de café, das 47 milhões de sacas de café produzidas no Brasil, apenas cinco milhões são consideradas gourmet ou o chamado “café nobre”, ou “café especial”.

E das 20 milhões de sacas de café consumidas no país, apenas 1,5 milhão são de cafés especiais. Estes dados foram relevados recentemente pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café).

De acordo com especialistas do setor, esta limitação se deve sobretudo por conta do baixo poder aquisitivo da população, em geral, já que um café especial custa em média, nas grandes capitais, R$ 7,00.

Outras questões estariam atreladas a informação, marketing ou mesmo da própria cultura do país.

Sendo assim, tecendo uma análise a grosso modo, a produção cafeeira do Brasil vem prezando mais por quantidade, para o comércio como commodities, e menos pela qualidade.

O café, para ser considerado especial, ou gourmet, precisa receber essa classificação nobre em virtude da qualidade dos grãos, selecionados pela cor, tamanho e sabor. É agregado a esse critério ainda a região onde o mesmo foi cultivado e até mesmo a preocupação ambiental e social das empresas.

O Brasil é o maior produtor de café do mundo, o que representa aproximadamente de 30% a 40% da produção mundial. É também o maior exportador de café. Como consumo, está em segundo lugar, perdendo apenas para os Estados Unidos.  

 

O manejo e a fertilidade do solo influenciam na qualidade do café. Saiba mais.

Fonte: UOL

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