Estudos realizados em solos permeados por carvão vegetal, na região Amazônica, constataram que o carvão pode colaborar consideravelmente no desenvolvimento dos vegetais e ao próprio solo. Os locais analisados apresentaram riqueza de carbono, nitrogênio, fósforo, cálcio, todos em fertilidade e teores de matéria orgânica, sendo altamente produtivos, ou seja, bem diferentes dos arenosos e argilosos.
Esta interação é também conhecida como Biocarvão ou “Biochar”, foi testada pela empresa Cultvale Agroflorestal em parceria com a Fazenda Losango, localizada em Piedade, São Paulo.
As instituições desenvolveram um estudo com culturas inseridas neste tipo de solo, sendo que após três rotações e 5 meses de plantio, os produtos cultivados em solos com o biocarvão apresentaram ganhos maiores do que em solos tradicionais, nos próprios solos e nas características físicas e químicas dos produtos.
O Biocarvão favorece ainda o meio ambiente e sua capacidade de reter carbono. Em outras palavras, uma tonelada de carbono estocado equivale a cerca de 3,7 toneladas de carbono extraído da atmosfera.
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Fonte: Painel Florestal