Os suplementos para gado de corte servem para intensificar a alimentação, melhorando a nutrição e atingindo o objetivo produtivo do animal. No caso do gado de corte, proporcionar a engorda. Porém, para decidir qual suplementação aplicar na rotina da fazenda, é preciso ter conhecimentos técnicos.
Um resultado positivo está diretamente ligado a uma boa nutrição. Por isso, o pecuarista deve conhecer os tipos de suplementos disponíveis no mercado, suas características e saber identificar e classificar o produto que está sendo utilizado na propriedade.
Entenda de uma vez por todas tudo sobre suplementação de bovinos de corte e comece a transformar a nutrição dos seus animais a partir de agora!
Na suplementação de gado de corte é comum considerar a distinção dos períodos das águas e período das secas, logo tendo suplementos específicos para cada momento. Por exemplo, os suplementos da seca têm a mesma variação de consumo, alterando apenas a característica do suplemento, contendo maiores concentrações de proteína bruta na sua composição. Conheça alguns tipos de suplementação abaixo:
Farelo de soja, de algodão e uréia são alguns alimentos que se enquadram neste tipo. O sal mineral com ureia é a alternativa de suplementação de menor investimento na seca. Cabe, então, ao gestor da fazenda encontrar o que melhor lhe confere custo-benefício. O mercado oferece suplementos proteicos, mas também é possível utilizar uma formulação e misturar os ingredientes na propriedade. O fornecimento deve ser, de preferência, em cochos desnivelados e cobertos, para que a água da chuva não se acumule no cocho.
Esta opção de suplemento costuma ser a que apresenta melhor custo-benefício. A mistura múltipla, refere-se a mistura de fontes proteicas e energéticas com sal mineral e sal comum.
Na maioria das vezes usado no período das águas, este suplemento consiste em uma mistura de sal comum (sal branco) acrescida de sal mineral e alimento(s) energético(s). Para que o animal expresse todo seu potencial genético o fornecimento de mais uma fonte de energia, como o farelo de milho, pode proporcionar maiores ganhos de peso. Além disso, também se enquadram em suplementos energéticos, o sorgo, o milheto, polpa cítrica, farelo de mandioca e farelo de trigo. A quantidade recomendada é de 75 a 92% de NDT (%MS) e < 12% de PB.
Essa linha de produtos deve ser obrigatoriamente misturada a outros ingredientes e é denominada como concentrados, núcleos e premixes. Vale ressaltar que a qualidade da mistura é um fator primordial para atingir os resultados esperados.
Suplementação é uma mistura que pode ser composta por ingredientes minerais, cereais e aditivos, que são incluídos na formulação de acordo com a necessidade de consumo e balanço nutricional dos animais. Como vimos anteriormente, pode ser classificado em duas linhas de pensamento: os produtos prontos para uso e os produtos para mistura.
Cada suplemento tem um propósito para o animal. São diversos os objetivos de se fazer um bom manejo nutricional nos bovinos de corte, podendo destacar o aumento do ganho de peso, a redução da idade de abate e o aumento da taxa de concepção.
Outro ponto é que o uso de maiores quantidades de alimentos concentrados para bovinos de corte é inevitável, uma vez que o melhoramento genético dos animais é acompanhado pelo aumento das exigências nutricionais.
A nutrição representa grande parte do custo e influencia diretamente no lucro. Animais que recebem uma nutrição balanceada estarão menos susceptíveis a doenças e apresentarão melhores índices de produtividade. Mas, não basta conhecer todos os tipos de suplementos presentes no mercado se um pecuarista não sabe como incluí-los no manejo nutricional do rebanho.
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Fontes: Compre Rural, Agroceres, Rehagro, Consultoria Contatto, Farm News.