É fundamental o controle de doenças da sojicultora, o que exige um monitoramento constante. Em Mato Grosso, a Fundação MT realiza um trabalho de orientação aos produtores, para que possam fazer a escolha das sementes, o preparo do solo e a aplicação de fungicidas no momento certo e de maneira adequada. Esses cuidados vão minimizar os prejuízos causados nesse tipo de cultura, o que soma US$ 20 bilhões, nos últimos anos.
Por causa das altas temperaturas e a escassez de chuvas, o momento favorece o aparecimento da mancha-alvo, doença causada por um fungo nativo da região, afirma José Tadashi, fitopatologista da Fundação MT. Ainda pode ocorrer o anelamento da planta ao nível do solo, segundo ele.
Há, também, as doenças que surgem à medida que a soja se desenvolve, como a antracnose, por exemplo, que deteriora a vagem e os grãos.
A inadequação dos solos, devido à falta de preparo, tem sido uma das causas desses prejuízos, de acordo com José Tadashi. Em muitas situações, ele aparece compactado. Além disso, os solos arenosos provocam o aquecimento. Portanto, há que se cuidar do preparo do solo, aliado a uma adubação adequada.
Ele aconselha que o produtor acompanhe o desenvolvimento da lavoura para que possa identificar as doenças, aplicando os fungicidas no momento certo, procedimento bastante eficaz.
"A soja deve ser bem plantada, com bastante abertura foliar, sem excesso de plantas e sem acamamento", recomenda José Tadashi.
Autora: Kamila Pitombeira Fonte: Dia de campo Adaptação: Revista Agropecuária
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