O produtor de soja sofre com o ataque de insetos, causando-lhe grandes prejuízos, principalmente o percevejo e as lagartas. São as principais pragas, no período reprodutivo. Precisam ser combatidas adequadamente e esse é um grande desafio para o homem do campo.
Junto com o fungicida, costuma-se aplicar o inseticida, mesmo não sendo tão necessário, como medida de prevenção. Além de aumentar o custo da produção, esse procedimento ainda pode tornar essa medida inadequada. Para que seja feito o controle eficiente é necessária a informação. A identificação da espécie, assim como a realização de amostragens podem trazer bons resultados, sem custos adicionais.
Segundo o pesquisador da Embrapa Soja, Adeney Bueno, a espécie de percevejo predominante é o marrom, além da lagarta mede-palmo, que ataca a soja, sugando a semente, e, também, a lagarta das vagens. Nesta época, é quando mais atacam, pois estamos em pleno período reprodutivo da soja.
É de suma importância que esse controle seja feito no momento certo. No período de reprodução, o produtor costuma fazer aplicações de fungicidas, desavisadamente, deixando de fazê-lo no tempo correto, infelizmente.
Existe, também, a preocupação com a preservação do meio ambiente, pois com a aplicação de inseticidas e fungicidas no momento errado e doses inadequadas pode acarretar grandes prejuízos para a natureza, uma vez que o produtor acaba tendo que aplicar o veneno mais vezes.
A menor incidência de chuvas, este ano,é condição propícia para o ataque de pragas, por isso, o produtor deve ficar mais atento. Nesse caso, o método de amostragem mais confiável é o pano de batida, afirma o pesquisador.
Para mais informações, basta entrar em contato com a Embrapa Soja através do número (43) 3371-6000.
Por: Kamila Pitombeira Fonte: Portal Dia de Campo Adaptação: Revista Agropecuária
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