A Cohidro, Companhia de Recursos Hídricos de Sergipe, coordena e oferece assistência técnica ao projeto de irrigação que usa as águas do rio São Francisco para garantir a produção de abóbora, o projeto é desenvolvido em uma área de 40 hectares que pertence ao estado.
Os agricultores de um assentamento no agreste de Sergipe comemoram a boa colheita de abóbora. Dentre eles o agricultor José Vieira Soares que planta abóbora na propriedade no município de Canindé de São Francisco, no sertão de Sergipe. A estiagem na região mais castigada pela irregularidade de chuvas já dura oito meses. Quem plantou outras culturas perdeu todo cultivo.
O agricultor Joselito Ramos, que produz abóbora em um hectare, espera lucrar entre R$ 12 mil e R$ 15 mil. "Eu vou investir em uma parte que tem plantada nova e o resto comprar alguma coisa para casa e investir na própria propriedade mesmo".
A colheita de abóbora somente foi possível por causa da irrigação. O técnico agrícola da Cohidro, Edmilson Cordeiro, explica: "O sistema que nós temos é de irrigação convencional. Nós orientamos o agricultor a fazer o manejo correto, passando técnicas que vão desde nutrição até o controle de pragas e doenças".
Os 30 produtores que fazem parte do projeto já começaram a colher. A produtividade média no alto sertão do estado é de 25 toneladas por hectare. A expectativa é colher 800 toneladas até o início do próximo ano.
Os produtores estão conseguindo vender o quilo da abóbora por cerca de R$ 0,80. No ano passado, com as chuvas mais regulares, a oferta foi maior e o quilo era negociado por R$ 0,30.
Fonte: G1
Adaptação: Revista Agropecuária
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