A raça humana se desenvolveu, segundo dados históricos por quatro fases. O homem era selvagem na primeira fase; já na segunda fase era nômade, sem habitação fixa e domesticador; na terceira fase fixa residência e começa a plantar seu próprio alimento; e na quarta fase há a civilização. O homem cultiva a terra objetivando conseguir alimento sem ter que se deslocar para outras regiões, hoje a essa técnica dá-se o nome de agricultura.
Na busca pelo alimento os povos desenvolveram a agricultura, a irrigação com criação de represas e tanques, inventaram máquinas de debulhar e a agricultura praticada hoje e predominante em todo mundo recebe o nome de agricultura convencional, que se baseia em um conjunto de técnicas produtivas, originadas do século XIX e conhecida como a segunda revolução agrícola, baseada na utilização de fertilizantes químicos. A expansão aconteceu após as guerras e com a chegada do emprego de sementes geneticamente manipuladas que objetivavam o aumento da produção, o uso de agrotóxicos e fertilizantes e o crescimento de máquinas destinadas à produção agrícola.
Outro setor da agricultura que merece destaque é o orgânico, que surgiu nas décadas de 20 e 40 e vem ganhando espaço na produção. A agricultura orgânica baseia-se na manutenção da fertilidade do solo e da sanidade geral das plantas e animais através da adubação orgânica e pela diversificação de rotação de culturas. Emprega igualmente a reciclagem de resíduos sólidos, adubos verdes e restos de culturas, de rochas minerais, de manejo e controle biológico de insetos, conservando a fertilidade e saúde da terra abastecendo as plantações de nutrientes e controlando insetos, pragas, moléstias e ervas invasoras.
Sendo o agricultor convencional ou orgânico, ele desempenha um importante papel na sociedade de qualidade e sustentabilidade agrícola. Desejamos assim, que o dia reservado ao agricultor, 28 de julho, e todos os outros dias sejam de grande produção e sempre repletos de sabedoria.
Fonte: Portal São Francisco
Adaptação: Revista Agropecuária
