A cultura de cana-de-açúcar se confunde com a própria história e desenvolvimento do Brasil. O produto provindo do tempo da colônia, sendo essencial para a nossa estruturação econômica, sobretudo pelo fato do país se tornar o maior produtor e também exportador.
Atualmente a demanda pelo produto tem aumentado, principalmente por conta da ampliação no mundo da necessidade de fontes alternativas de energias renováveis, como o biocombustível.
Ao todo, o Brasil é responsável por praticamente a metade de toda a cana-de-açúcar produzida no mundo, sendo que estudos apontam para um crescimento de 4% na produção até 2019.
Em números exatos isso significa que devemos colher cerca e 48 milhões de toneladas até este período.
Já a produção de etanol, produto oriundo da cana-de-açúcar, está também dentro das projeções otimistas para os próximos anos. A produção deverá gerar, até 2019, quase 59 bilhões de litros, mais do que o dobro do último período. Somente no Brasil, tratando-se do consumo interno de etanol, deverão ser consumidos 50 bilhões de litros.
De acordo com dados oficiais, a política nacional de produção de cana-de-açúcar se pauta pelo programa Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAEcana), cujas diretrizes apontam para uma produção sustentável, priorizando os plantios em áreas com clima e solos favoráveis, que não comprometam a preservação ambiental, as matas nativas e ainda gere retornos sociais para a região.
O programa proíbe, por exemplo, o plantio em várias regiões, principalmente do Amazonas e Pantanal.
Os produtores de cana de açúcar devem estar atentos a qualidade do solo para não ter prejuízos na produção. Saiba mais.
Fonte: Ministério da Agricultura