A Universidade Federal de Viçosa-MG, através de sua Incubadora de Empresas de Base Tecnológica, conseguiu realizar um grande feito em prol do segmento do agronegócio ao desenvolver uma tecnologia a base de reatores sustentáveis, os quais decompõem a biomassa para produzir adubo orgânico de alto valor.
A produção, em grande escala, é capaz de gerar até três toneladas do produto por hora. Antes de ser transformada em adubo, a biomassa passa por um processo de decomposição e altas temperaturas.
O adubo produzido se parece com a terra preta de índio (TPI), de alta fertilidade, e pode ser utilizado também em terras pobres, suprindo a ausência de nutrientes. Cogita-se ainda a utilizar o material para a agricultura familiar.
O projeto foi financiado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), e chegou ao valor de R$ 790 mil. Já a execução ficou por conta da empresa Ecosoluções Assessoria e Consultoria em Desenvolvimento Sustentável, a qual faz parte da incubadora.
De acordo com os gestores do projeto, o produto será direcionado principalmente para as lavouras de soja e milho e vai suprir uma lacuna importante no mercado do agronegócio brasileiro, já que o Brasil importa mais de 21 milhões de toneladas de fertilizantes. Já a produção nacional, chega a 10 milhões de toneladas.
Os fertilizantes produzidos a partir desse projeto enriquece o solo proporcionando qualidade para o mercado do agronegócio. Saiba mais.
Fonte: Portal do agronegócio