A polêmica do uso de agrotóxicos

O uso de agrotóxicos, ou fitossanitários, na agricultura brasileira necessita ser amplamente esclarecido, sobretudo através da desconstrução de mitos e polêmicas que se formaram erroneamente ao longo dos anos.

Antes de tudo é bom frisar que a agricultura brasileira é uma das mais respeitadas no mundo, com recordes de safras e exportações durante anos seguidos.  Somos líderes em exportação de soja, milho, cana, algodão, laranja, etc, sendo que nos 30 últimos anos nossa produção, somente de grãos, aumentou quase 200%.

Sendo assim, faz-se necessário frisar que nada disso seria possível sem o crescente aumento da produção agrícola de maneira sustentável.

E dentro deste sucesso está o uso dos fitossanitários, determinantes para o desenvolvimento destes produtos.

 Através deles está sendo possível controlar as pragas que atuam em nossa agricultura, de modo a reduzir danos e manter a produtividade e a qualidade dos produtos.

Atrelado a este recurso, produtores utilizam ainda outros métodos, chamados manejo integrado de pragas (MIP), como estudos genéticos, rotação de culturas, dentre outras. Mas no manejo químico que são alcançados mais resultados efetivos com segurança.  Sem eles a produção agrícola sofreria uma redução de até 50%, segundo diversos estudos, além de ser preciso dobrar as áreas cultivadas.

Sendo assim, os produtos fitossanitários fabricados no Brasil vêm ganhando credibilidade, por serem feitos por empresas que vem investindo cada vez mais em pesquisas e tecnologia de qualidade, sendo necessários aproximadamente 12 anos de experimentos e estudos, além de investimentos na ordem de US$ 250 milhões para que um novo produto seja inserido no mercado. Tudo isso com a chancela de órgãos como o Mapa, Anvisa e Ibama, os quais seguem protocolos internacionais de exigência.

Por isso, nos últimos 40 anos, as doses dos produtos fitossanitários utilizadas no país diminuíram em 90% o seu grau de toxicidade aguda, desfazendo visões equivocadas em relação a qualidade de nossos produtos.

 

Com o foco em qualidade produtores investem em técnicas defensivas que não sejam agressivas aos produtos e a saúde humana. Saiba mais.

Fonte: Ibá

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