Existe um programa de recuperação de pastagens, no interior de Rondônia, onde a experiência se sobrepõe às consequências de uma prática antiga e muito comum.
O uso abusivo do solo gerou uma grande área desmatada, quando a formação de pastos se alastrou pelo estado, ocupando, pelo menos, oito milhões de hectares, com a pecuária.
O Projeto Rondônia Verde vem sendo desenvolvido nos municípios de Ji-Paraná e Ouro Preto do Oeste, região central do estado, em 40 propriedades. Seu objetivo é evitar a degradação das pastagens.
Ao observar que o mato ao redor do chiqueiro estava mais verde do que em outros locais de sua propriedade, um agricultor concluiu que isso só era possível porque os dejetos dos animais iam diretamente para o solo. A partir daí, resolveu-se experimentar outras alternativas como água esverdeada de um tanque de peixes, na irrigação. Os dejetos de peixe se transformam em biofertilizante, pois tudo vira adubo natural.
A propriedade oferece o material necessário à fertilização, seja o esterco da galinha, do gado ou das plantas. É o chamado composto orgânico, de acordo com Alecssandro de Oliveira, coordenador de Agroecologia da Secretaria de Agricultura.
Essa experiência deverá ser repassada aos agricultores de todo o estado e deve durar 10 meses.
Fonte: G1/Agronegócios Adaptação: Revista Agropecuária
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