Trabalhar com melhoramento genético bovino possibilita a criação de um rebanho mais eficiente e, consequentemente, gera uma melhor lucratividade na produção. Os estudos da ciência aliados à tecnologia permitiram o aprofundamento em biotécnicas que hoje em dia são tendências na pecuária brasileira.
Nesse sentido, para ter um rebanho bem sucedido é importante se manter atualizado diante das melhores práticas e saber montar o devido planejamento. Colocar tudo isso em prática nem sempre é fácil e acaba sendo a dúvida de muitos produtores e técnicos.
Ao longo deste artigo vamos apresentar as principais tendências do melhoramento genético bovino e confirmar se realmente vale o investimento. Confira!
É chamado de melhoramento genético a via da ciência que tem como objetivo desenvolver características precisas de determinadas linhagens, através da seleção e da reprodução. A partir das combinações genéticas favoráveis no rebanho é possível aumentar a produtividade e gerar retorno econômico.
A seleção consiste na escolha dos melhores animais com base em parâmetros reprodutivos, como comportamento sexual, avaliação do sêmen e etc. Já a reprodução resulta na concepção, gestação e nascimento do bezerro, matéria prima para a produção de carne.
Para saber quando fazer o melhoramento genético, é necessário saber qual o objetivo do produtor. Se estiver buscando mais rusticidade, desempenho, resistência a parasitas e doenças, eficiência alimentar e qualidade em seus produtos, é hora de pensar em estabelecer um programa na propriedade.
O aprimoramento dos estudos genéticos permitiram o surgimento de algumas biotecnologias aplicadas ao melhoramento. Atualmente três técnicas são mais buscadas por pecuaristas. São elas:
Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF)
Fertilização in vitro (FIV)
Transferência de embriões (TE)
A IATF é uma técnica que promove a sincronização da ovulação das fêmeas bovinas após a administração de medicamentos em dias predeterminados. É usada a fim de promover a sincronização da ovulação das fêmeas bovinas. A técnica se difere da inseminação artificial convencional porque nesta é possível inseminar a fêmea independentemente da manifestação do cio.
Outros métodos igualmente satisfatórios são a fertilização in vitro (FIV) e a transferência de embriões. A FIV, que também pode ser aliada à IATF e a TE, é utilizada para realizar a fecundação dos oócitos coletados de fêmeas doadoras pré-selecionadas com sêmen bovino de alta qualidade genética em um laboratório.
A biotécnica ainda apresenta vantagens como diminuição de intervalos entre as coletas, qualidade genética do embrião, resistência ao congelamento e aceleração do melhoramento genético.
Por fim, mas não menos importante, a transferência de embriões em bovinos foi introduzida com o objetivo de aumentar a capacidade de a fêmea de produzir óvulos férteis, aumentando consequentemente o número de descendentes. A partir dela é possível selecionar zootecnicamente as doadoras, observar o estro das doadoras e das receptoras quanto à regularidade e intensidade e coletar e selecionar os embriões.
O melhoramento genético bovino é um investimento que vale a pena, visto que os benefícios compensam os valores. As técnicas podem ser aplicadas independente do tamanho do rebanho e da raça de bovino, então pode ser uma oportunidade para diversos tipos de pecuaristas.
Além disso, o melhoramento genético impacta a produção positivamente, pois permite a padronização do rebanho, ter um melhor controle sobre os dados dos animais, melhora o desempenho e resistência dos bovinos, entre outros.
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Fontes: IRancho, Fundação Roge, Nutrição Saúde Animal, Nutrição Saúde Animal 2, Rehagro, Blog Premix, Cursos CPT, Shop Veterinário.