Saiba mais sobre criação de rã

A ranicultura no Brasil teve início na década de 30 com a introdução em 1935 da rã-touro (bullfrog), Rana catesbeiana. É citado como primeiro registro histórico a implantação do Ranário Aurora, no Estado do Rio de Janeiro, que consistia de uma área cercada com chapas de zinco, rica em vegetação e com água abundante.

Atualmente, pode-se dizer que a rã-touro é a única espécie utilizada pelos ranários comerciais brasileiros. Como a melhor rã para a criação intensiva, adaptou-se perfeitamente as nossas condições climáticas.

A área média recomendada para a implantação de um ranário comercialmente rentável varia entre 500 e 700m2. Com esse projeto, o ranicultor pode atingir uma produção média anual de 2.000 kg de carne. Recomenda-se água de boa qualidade, preferencialmente de mina ou poço.

Praticamente, toda produção brasileira é absorvida pelo mercado interno, porém o Brasil tem condições de conquistar expressivo espaço no mercado externo, necessitando apenas despertar para essa realidade. Existem ainda novos nichos de mercado interno a serem conquistados.

A rã criada comercialmente em cativeiro no Brasil é a rã-touro gigante (Rana catesbeiana). Este animal de origem norte-americana, introduzido em nosso país em 1935, foi escolhido pelos criadores devido as suas características zootécnicas, como: precocidade (crescimento rápido), prolificidade (alto número de ovos por postura) e rusticidade (facilidade de manejo). Outras espécies de rãs (nativas do Brasil, como a rã-pimenta, rã-manteiga ou paulistinha) também podem ser criadas em cativeiro, porém, até o momento, comparativamente à rã-touro, apresentam menor desempenho produtivo e maiores dificuldades técnicas e burocráticas.

O seu ciclo de vida compreende uma fase exclusivamente aquática (onde recebem o nome de girinos) e outra terrestre (rã propriamente dita, porém com extrema dependência da água).

  Por: Felipe Rodrigues - Revista Agropecuária      

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