Confinamento consiste num sistema de produção de criação de bovinos separados em lotes e criados em piquetes ou currais com área restrita variando de acordo com o tamanho do lote e tipo de piso, revestido ou não. O alimento é fornecido diariamente em cochos e a água à vontade.
O confinamento pode ser utilizado por todas as categorias animais, mas é mais comumente utilizado para animais em terminação, de onde sairão direto para o abate.
Na fase de terminação o objetivo com o confinamento dos animais é conseguir imprimir peso e melhorar as características da carcaça tais como acabamento e gordura de marmoreio (gordura intramuscular) melhorando a maciez da carne em um menor tempo.
O Brasil possui sua maior área de criação de bovinos em terminação à pasto, ficando o confinamento restrito à algumas áreas do país.
Hoje, um dos pontos principais quando falamos de confinamento, é conseguir animais mais jovens para o abate, diminuindo o ciclo de produção e aumentar o lucro do produtor; uso do gado como mercado para alimentos e subprodutos da propriedade; melhor aproveitamento do animal produzido; uso da forragem excedente de verão e liberação de áreas de pastagens para outras categorias durante o período de confinamento; uso mais eficiente de mão-de-obra, maquinários e insumos; e flexibilidade de produção.
No Brasil, o confinamento é, como regra, conduzido durante a época seca do ano, ou seja, durante o período de entressafra da produção de carne. Os animais são comercializados no pico da entressafra quando tendem a alcançar melhores preços.
Fonte : Embrapa
Adaptação: revista Agropecuária
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