A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) deverá anunciar em maio novos mercados para a carne bovina Brasileira. Essa notícia traz novas esperanças para o mercado do boi nacional, pois segundo a Comissão Científica para Enfermidades dos Animais da OIE, o país traz ganhos que poderão mudar a sua classificação para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente no Brasil como doença da Vaca Louca.
O Brasil enviou um pedido a OIE que foi avaliado pelo grupo ad hoc EEB da entidade, que constatou risco insignificante da doença no território nacional segundo o Código Sanitário dos Animais Terrestres. Assim, com a confirmação da mudança, o nosso país integrará um grupo de 15 países dentre os demais que integram a Organização Mundial de Saúde Animal.
A antiga classificação de "risco controlado" para a doença da vaca louca impossibilitava a comercialização em maiores escalas de produtos oriundos da produção bovina, desde animais vivos à carne in natura, prejudicando a ascensão do mercado do boi nacional.
Para que ocorra a confirmação de alteração do status sanitário brasileiro, o país passará por consulta entre os 178 países-membros da OIE, além de disponibilizar qualquer informação ou solicitação por 60 dias aos delegados da organização, na busca de garantir a ascendência classificatória no mercado bovino mundial.
Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) Guilherme Marques, mesmo nunca tendo registrado casos da vaca louca, o Brasil "não basta dizer que não tem a doença, há que demonstrar, pois a ausência de evidência não significa evidência da ausência".
Fonte: G1
Adaptação: Revista Agropecuária
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