Sanidade animal - Compartimentalização - Pecuária de corte bovina

Há alguns anos noticiam-se várias doenças infecto-contagiosas: A BSE - Encefalopatia Espongiforme Bovina -; a Gripe Aviária (H5N1); a Gripe Suína (H1N1) e Febre Aftosa são exemplos de doenças que abalaram o Brasil em algumas épocas, e que geraram polêmicas em questão da sanidade animal brasileira.

São notícias que independente da veracidade ou não, acabam por abalar a economia. Um exemplo foi o que ocorreu no Estado do Paraná que foi alvo de notícias de incidências de Febre Aftosa na região. Fato não verdadeiro, mas mesmo assim afetou negativamente a economia estadual, penalizando pecuaristas e a exportação nacional.

Segundo o ex-ministro sucro-alcooleiro Roberto Rodrigues, os brasileiros, em especial os que atuam na área de pecuária de corte bovina, foram induzidos a adotar um sistema de rastreabilidade, que não é crível. Desde a sua criação até os dias atuais, o que se tem visto e constatado é que o MAPA criou um dos maiores e mais significativos exemplos do "samba do crioulo doido". A tal ponto que hoje o Brasil com centenas de milhares de propriedades dedicadas à criação de bovinos de corte, não apresentam mais que 3.000 habilitadas para criar bovinos destinados ao abate e à exportação.

A proposta, que gera controversa, mas que já circula no mercado para melhorar as condições da pecuária de corte brasileira é a COMPARTIMENTALIZAÇÃO. Isso significa que quando existir um foco de febre aftosa, ao invés de isolar toda a região ou até mesmo o estado ou país inteiro, este foco deveria ser administrado de forma compartimentada. É como se cada região fosse dividida em várias  "empresas". Assim, quando fosse detectado um foco da doença, somente esta "empresa" atingida seria isolada. Os outros compartimentos, mesmo fazendo parte da mesma região, continuariam normalmente suas exportações.

Este tipo de ação já está sendo introduzida na avicultura de corte. E se for implantada na pecuária de corte, aí sim a rastreabilidade  terá condições de fazer o uso correto da certificação de propriedades rurais, desde que tais propriedades façam parte da zona de excelência em pecuária de corte.

 

 

 

Fonte: Agrolink

Adaptação: Revista Agropecuária

     

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