Manejo correto de gado rende lucratividade ao pecuarista e ajuda o meio ambiente

A técnica de manejo com gado leiteiro é vista como opção para uma maior lucratividade do pecuarista. Essa técnica que conta com o pastoreio rotacionado, um tipo de pastagem em que os animais mudam de área e comem capim fresquinho, tende a aumentar a produtividade do rebanho e é uma atividade de baixo custo.

Para a realização desse tipo de pastoreio, a área de pasto é dividida e enquanto o rebanho come uma parte, as outras descansam. Os peões são os responsáveis pelo transporte dos animais, precisando para isso passar o dia percorrendo os piquetes do sistema rotacionado. Normalmente a mudança é feita seguindo uma ordem, um piquete por vez, o que nem sempre é possível, pois de acordo com o agrônomo Washington Mesquita, uma série de fatores, como manchas no solo, influencia o desenvolvimento do capim.

Os piquetes dispõem de um cocho grande, onde o suplemento é servido sempre no começo da manhã. Cada boi recebe dois quilos por dia de proteína e energia, com o objetivo de aumentar o ganho de peso. Com suplemento, o boi engorda 400 gramas a mais por dia em relação ao sistema convencional. O uso de suplemento não é barato, mas os lucros são bem mais superiores. Como confirma o resultado na fazenda de Alaor, os bois engordam mais rápido e permanecem menos tempo na fazenda. Dessa forma, o giro do rebanho é muito mais rápido. Para o pecuarista Gustavo Vianna, que adotou a pecuária intensiva há seis anos, "no momento em que se intensifica, é possível produzir mais arrobas por área e isso dá muito mais retorno".

A formação de pasto, outra atividade dessa técnica, é trabalhosa e difere das gramíneas comuns. O tipo de capim mais utilizado é o tifton. De excelente sabor para os bovinos, ele possui 17% de proteína, quase o dobro das gramíneas comuns, porém necessita de um solo preparado e muito bem adubado. O uso de capins de alta performance é uma ferramenta na estratégia de produção de forragem. Além disso, a dificuldade desse tipo de manejo é agrupar mais animais na mesma área e diminuir o ciclo de produção. Por outro lado, o aproveitamento de áreas abertas, que essa técnica permite, é um passo para a sustentabilidade na pecuária.

 

 

 

Fonte: G1

Adaptação: Revista Agropecuária

 

 

 

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