Foi registrado, na última quinta, dia 14, o maior valor da soja, da série, a R$ 67,88 a saca. Segundo o Centro de Pesquisas Avançadas em Economia Aplicada (Cepea), as cotações do grão continuam aumentando no mercado doméstico.
Dados indicam que entre 8 e 15 de junho, o Indicador Esalq/BM&FBovespa (produto transferido para armazéns do porto de Paranaguá) em moeda nacional teve acréscimo de 0,75%, finalizando a R$ 66,85 a saca de 60 quilos nessa sexta, dia 15.
Ao ser convertido para dólar (moeda prevista nos contratos futuros da BM&FBovespa), o Indicador Esalq/BM&FBovespa fechou a US$ 32,75, baixa de apenas 0,06% no mesmo período. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador Cepea/Esalq, teve elevação de 1,25%, de 8 a 15 de junho, chegando a R$ 63,96 a saca de 60 quilos na sexta.
Uma questão que fica para os agentes do mercado brasileiro é sobre qual o limite de altas nos preços da soja. O ritmo acelerado das vendas da safra atual, atraído pelo apetite comprador dos mercados interno e externo, continuou impulsionando as cotações da soja e derivados no país.
Com os preços firmes do óleo e as valorizações do farelo, processadores continuam tendo motivo para se disporem a pagar valores maiores pela matéria-prima. De acordo com levantamentos do Cepea, as cotações de farelo atingiram patamares recordes em diversas regiões do Brasil. Além disso, outro fator que favorece o mercado é a valorização do dólar.
Fonte: Rural Br
Adaptação: Revista Agropecuária
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