Segundo o IBGE, a safrinha de milho deve ser maior do que safra principal. A boa produção e o preço alto fazem com que agricultores já planejem seus investimentos. No mercado internacional, os preços dos grãos também estão altos, após uma forte valorização ocorrida em junho, eles continuaram subindo na primeira semana de julho: a alta do milho é de 10,7% e da soja, de 5,7%.
Na propriedade de Guilherme Vilke que fica em Sorriso, norte de Mato Grosso, a colheita dos 1.500 hectares de milho safrinha está em ritmo acelerado. Esse ano ele deve colher 100 sacas por hectare.
Em Sinop, outro que está com uma boa produtividade na propriedade é Leonildo Bares. Ele plantou 650 hectares de milho na safrinha e aproveitou o lucro dessa produção para usar o dinheiro para investir em uma plataforma nova para a colheitadeira.
Como consequência da boa produtividade da safrinha, o setor imobiliário sofreu uma valorização. Os preços médios de terras para o agronegócio no país subiram 50% em três anos. Em algumas regiões do norte de Mato Grosso o preço subiu mais de 70%.
Em Peabiru, região noroeste do Paraná, a plantação de milho de Nelson de Azevedo plantou, renderá ao agricultor cinco mil sacas na safrinha deste ano. Segundo ele, o dinheiro da venda da safrinha já está comprometido. Ele vai usar para pagar os seis hectares, que acabou de comprar do vizinho e que serão cobertos com milho no verão.
Em Engenheiro Beltrão, Vilson Janguas e os filhos já estão colhendo a safrinha, em 580 hectares. O milho que granou bem tem qualidade e apresenta uma média da produção de 100 sacas por hectare.
Fonte: Globo Rural Adaptação: Revista Agropecuária
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