É notícia recorrente nos últimos meses a seca que atingiu e atinge a região do meio-oeste dos Estados Unidos, prejudicando suas safras de grãos, em especial, a de milho e soja. No sul do Brasil, a estiagem também provocou prejuízos com a quebra de 10% da safra de grãos.
Especialistas afirmam, no entanto, que em cinco a dez anos os efeitos causados pela falta de chuva no campo serão menor visto a novas tecnologias implementadas na produção de espécies mais resistentes a períodos de seca.
A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) já realiza pesquisa para criar espécies de soja, milho, cana, trigo e arroz resistentes a períodos prolongados sem água. O método aplicado se baseia no isolamento de um gene relacionado a tolerância à seca, com a expectativa de introduzi-lo em plantas comerciais utilizando recursos biotecnológicos. "As plantas não modificadas sobreviveram apenas 15 dias sem água enquanto que as plantas que receberam o gene sobreviveram mais de 40 dias", diz o pesquisador Eduardo Romano (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia).
Não apenas a Embrapa, mas diversos institutos de pesquisa públicos e privados estão realizando pesquisas para este fim em todo mundo.
Fonte: Sou Agro
Adaptação: Revista Agropecuária
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