De acordo com o Inac (Instituto Nacional de Carnes do Uruguai), no período de 01 de janeiro a 08 de setembro de 2012, as exportações totais de carne ovina expressa em peso com osso do Uruguai foram de 9.424 toneladas, 8,4% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 8.691 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, MERCOSUL, União Europeia (UE) e China, concentrando 69% do total.
Em agosto, o quilo da peça não desossada congelada custou US$ FOB 6,38 e o quilo da carne desossada congelada US$ FOB 8,29. A média de preços das peças não desossadas no período de janeiro a agosto desse ano foi de US$ FOB 5,47 e das carnes desossadas foi de US$ FOB 8,44. Em 2011, a média de preço por quilo das peças não desossadas congeladas fechou em US$ FOB 6,70 e das carnes desossadas congeladas em US$ FOB 8,41, o que demonstra pouca variação de preço comparado aos valores desse ano.
Devido à retenção de matrizes e o consumo crescente de carne ovina não só nas churrascarias como também nos supermercados, as exportações ao Brasil aumentaram esse ano. De janeiro a agosto desse ano, o Brasil importou do Uruguai 2.977 toneladas de carne ovina, crescimento de 33,84% quando comparado ao mesmo período de 2011. O Brasil prioritariamente importou peças não desossadas e carnes desossadas congeladas. Além delas, houve uma quantidade significativa de carcaças e meia carcaças frescas, refrigeradas e congeladas. No total, em agosto, o Brasil importou 413,4 toneladas.
O principal exportador de carne ovina para o Brasil é o Uruguai, porém, desde 2011, o Brasil retomou as importações argentinas e chilenas buscando suprir a demanda constante pelo produto.
A Argentina exportou para o Brasil de janeiro a agosto 190 toneladas de carne ovina, crescimento de 102,88% comparado ao ano passado e o Chile exportou 114 toneladas, queda de 57,21% comparada ao ano passado.
De acordo com a Emater/RS, embora o inverno tenha sido rigoroso, a mortalidade dos animais foi pequena e o estado corporal dos ovinos debilitados ao longo do inverno está em recuperação. O campo nativo reiniciou a brotação e as pastagens cultivadas aprestam boa produção de massa verde, propiciando boas condições de engorda e desenvolvimento dos cordeiros o que deverá proporciona boa oferta no final deste ano.
Fonte: Accoba
Adaptação: Revista Agropecuária
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