Fábricas que produzem vacinas contra aftosa terão que se adaptarem as novas exigências de biossegurança

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atualizou às novas exigências de biossegurança, por meio da Instrução Normativa nº 5. A medida incorporou novos requisitos para as instalações de fabricação de vacina contra a doença, tendo como proposta a elevação dos parâmetros de biossegurança para evitar, por exemplo, riscos de contaminação cruzada ou o escape do vírus. As fábricas que produzem vacinas contra a febre aftosa no país tiveram desde março para se adaptarem às novas exigências.

Egon Vieira da Silva, chefe da Divisão de Produtos Biológicos do Departamento de Fiscalização de Insumos Pecuários do Ministério da Agricultura, explicou que: "Foi uma medida tomada para aumentar a segurança das plantas que manipulam vírus da febre aftosa, evitando desta forma, o risco de escape do vírus para o ambiente e possíveis focos da doença".

A possibilidade de vir a faltar vacina no mercado, justamente no momento em que o país já está com a segunda etapa de vacinação nas propriedades, foi descartada.  A justificativa é de que a capacidade de produção das empresas brasileiras supre o mercado e as unidades ainda exportam. Apenas uma empresa não está apta a produzir no momento, segundo o ministério. Dados do Mapa mostram que as campanhas oficiais de imunização contra febre aftosa consomem cerca de 360 milhões de doses de vacinas.

O vírus da febre aftosa somente poderá ser manipulado em instalações que atendam as condições de biossegurança apresentadas na IN e baseadas no Nível de Biossegurança 4 - NB 4 OIE, recomendado pela Organização Mundial de Saúde Animal.

As empresas estão em processo de adequação desde a publicação da IN e esses processos variam de acordo com cada unidade. Há empresas que precisam segregar os sistemas de ventilação das áreas de produção, controle e envase do vírus, conforme preconiza a Instrução Normativa nº 5, por exemplo, ou adequação das chamadas "área biocontida" para melhorar o armazenamento de antígeno, evitando o risco de contaminação cruzada, entre outras adequações.

Fonte: Rural Centro

Adaptação: Revista Agropecuária

 

 

 

 

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