O bom trabalho com o sêmen bovino é fundamental para o sucesso da inseminação artificial, técnica que garante várias vantagens ao criador de gado, em especial o melhoramento genético de seu rebanho.
Mas, tão importante quanto à aplicação da técnica é a qualidade do material utilizado, como no caso do sêmen.
O sêmen pode ser encontrado em três formas: fresco, resfriado ou congelado. A grande dúvida de muitos pecuaristas é se há diferença entres essas formas.
Para sanar esse questionamento, separamos as vantagens e desvantagens para cada método de processamento do ejaculado. É fundamental ressaltar que cabe ao profissional responsável pela aplicação da inseminação analisar os tipos que melhor atendem às exigências de cada caso.
Sêmen fresco
É a forma mais simples de utilização, sendo que o diluente pode ser o próprio líquido prostático. Oferece as melhores taxas gestação, quando efetuada corretamente, mas apresenta menor flexibilidade temporal quanto à sua utilização. Este tipo de sêmen pode ser utilizado em diferentes vias de inseminação, sendo a principal a intravaginal.
Sêmen resfriado
É armazenado entre 4º a 5ºC por um período de quatro a nove dias, permitindo mais de flexibilidade de uso quando comparado ao sêmen fresco. O uso do sêmen resfriado mantém um número de espermatozóides viáveis por um período de tempo maior, se comparado ao fresco, e seu tempo de processamento é menor em relação ao congelado. Porém, a viabilidade espermática começa a diminuir após 72 horas de armazenamento, independentemente do diluente utilizado.
Sêmen congelado
Possui maior flexibilidade de uso, mas sofre as maiores mudanças em relação a qualidade pós-descongelamento, visto o tempo de armazenamento maior. É utilizado em grande escala na espécie bovina e a diminuição da viabilidade espermática após o descongelamento se deve ao grande estresse térmico, mecânico, químico e osmótico que é imposto aos espermatozóides, especialmente à sua membrana plasmática, devido a uma reorganização de seus lipídios, além da formação de cristais de gelo intracelulares.
Fonte: UFV
Adaptação: Revista Agropecuária
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