Vacina contra aftosa se inicia na fronteira do Brasil com Paraguai e Bolívia

A segunda etapa da campanha contra a febre aftosa é realizada mais cedo na região do Mato Grosso do Sul que faz divisa com o Paraguai e a Bolívia. A vacinação deve ser acompanhada por técnicos da Defesa Sanitária.

De acordo com informações do IAGRO, deverão ser vacinados os animais que estão em propriedades rurais localizadas em uma faixa de 15 quilômetros da linha de fronteira de Mato Grosso do Sul com a Bolívia e o Paraguai. Está é a antiga zona de alta vigilância e abrange 13 municípios. Em Mato Grosso do Sul são aproximadamente 7,3 mil fazendas na faixa de fronteira. O governo espera imunizar cerca de 800 mil cabeças.

Criador da raça nelore há 20 anos, o pecuarista Wanderlei Alves vacina o último lote das 240 cabeças que tem na fazenda Ita Brasília. A propriedade fica no município de Antônio João, a menos de cinco quilômetros da fronteira com o Paraguai. O pecuarista sabe da responsabilidade que tem com a sanidade dos animais e é um dos primeiros a vacinar o gado na região sul do estado. A imunização foi feita por técnicos da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO).

Silvino Viera, outro pecuarista da região, comprou 140 doses da vacina, mas ainda não aplicou no rebanho. "Eu não consegui fiscal. O veterinário da IAGRO virá acompanhar a vacinação", diz.

O criador Miguel Derzi explica que ainda não comprou as doses devido ao fato de que: "Passamos um inverno tenebroso em termos da longa estiagem. As pastagens não se recuperaram até o presente momento. As chuvas que caíram foram insuficientes. Então, eu estou dando um descanso para ter recuperação deste pasto, pra gente poder vacinar o rebanho em melhores condições". O rebanho de 700 cabeças só vai ser imunizado em 15 dias.

Nas outras regiões de Mato Grosso do Sul a segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa começa dia primeiro de novembro.

Fonte: G1

Adaptação: Revista Agropecuária

 

 

 

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