Com o aparecimento da tuberculose bovina no rebanho, criadores de Goiás estão preocupados. A tuberculose bovina é uma doença crônica e perigosa, os animais contaminados ficam fragilizados, magros e com secreção nasal. A Defesa Agropecuária acompanhou, no domingo (14), o sacrifício de animais numa propriedade de Formoso, no norte do estado, na fazenda onde ocorreu o foco. Há um mês, os animais estão isolados neste pasto para evitar a transmissão da doença, pois a tuberculose pode ser transmitida para outros animais e também para o homem. Animais foram mortos, um a um, e imediatamente jogados numa vala pra serem enterrados. José Vasconcelos, dono do rebanho, está triste pelo prejuízo financeiro, mas está mais ainda é preocupado com a possibilidade de toda a família ter contraído a doença. O produtor rural José Vasconcelos afirma que tem que fazer o exame de todos lá também, dos filhos, eu próprio e que ainda aguarda o resultado dos exames feitos nos bezerros da propriedade. Afirma Murilo da Cunha, fiscal estadual agropecuário, este é o terceiro foco este ano da tuberculose bovina na região norte. Quando a doença é diagnosticada, é preciso sacrificar o animal. "Infelizmente, não existe um tratamento que tenha uma cura de 100%, então, a recomendação do Ministério da Agricultura é que se faça o abate sanitário ou o sacrifício sanitário". A veterinária da Agrodefesa, Priscila Moura, explica que para o homem a tuberculose, pode ser transmitida via oral, pelos alimentos, leite e seus derivados. Para evitar a transmissão quando os animais são positivos para a doença, eles têm que ser isolardos e não pode fazer retirada de leite, tem que inutilizar. A contaminação pode se dar também pela via aerógena, ou seja, pela respiração, pois os animais contaminados liberam os bacilos para o meio ambiente. Fonte: Rural Centro Adaptação: Revista Agropecuária
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