Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as fêmeas compuseram 40,4% dos abates formais no terceiro trimestre de 2012. Um indicativo importante da fase do ciclo pecuário é a participação de fêmeas nos abates.
O ano de 2012 foi o segundo de acréscimo na participação de fêmeas nos abates, o que associado ao aumento observado na oferta de animais terminados e de reposição, caracteriza a fase de baixa do ciclo de preços. Em relação à participação no mesmo trimestre de 2011, de 37,6% houve aumento de 2,8 pontos percentuais.
Desde 2006 quando a participação foi de 44,6%, a participação de fêmeas nos abates formais nos terceiros trimestres não havia sido tão alta. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, vacas e novilhas representaram 43,2% dos abates, ante 41,3% em 2011.
A explicação para o ocorrido é devido à concentração dos abates de fêmeas nos primeiros três meses do ano, com o descarte das que não emprenharam na estação de monta. No acumulado até setembro, os abates de machos somaram 12,98 milhões de cabeças, aumento de 3,3%, frente as 12,57 milhões de cabeças abatidas em 2011, no mesmo período. Devido à fase de baixa do ciclo, caracterizada pela pressão sobre as cotações e rentabilidade da cria pressionada, há aumento nos abates de vacas, que, além de meio de produção, são ativos altamente líquidos.
Os abates de vacas e novilhas somaram 9,89 milhões de cabeças, nos primeiros nove meses de 2012 o que representa um aumento de 11,6%, ante 8,86 milhões no mesmo intervalo em 2011.
Fonte: Scot Consultoria Adaptação: Revista Agropecuária
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