O crescimento no consumo anual dos vegetais mini e baby no Brasil, chega a 20%. Os produtos são atrativos por serem menores que os tradicionais, facilitando o preparo e consumo, além de atribuir modernidade aos pratos, tornando-os mais atraentes visualmente. De acordo com pesquisas realizadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o mercado desses produtos ainda tem muitos desafios a serem superados em busca de uma maior popularização, porém é um mercado em grande expansão.
Dentre os principais desafios a serem superados está o preço. Os produtores devem encontrar uma maneira de torná-los mais acessíveis, facilitando a comercialização e melhorando o manejo nas propriedades. Esse tipo de produção demanda mão de obra mais intensiva e em geral, precisam ser plantadas em cultivo protegido. A colheita deve ser feita em período específico (principalmente as baby) e transporte requer maior cuidados.
Entre as miniaturas as mais conhecidas e consumidas são os minitomates, as minicenouras, a minialface e as folhosas baby leaf. Encontram-se também versões minis de abóbora, agrião, beterraba, berinjela, cebola, chuchu, couve-flor, melancia e pepino, entre outros.
Os vegetais mini e baby se distinguem dos tradicionais por serem menores e a categoria dos miniaturizados se divide em duas, existindo diferença fundamental. A produção das hortaliças mini é feito através do plantio direto de sementes, melhoradas geneticamente, como os minitomates e as miniabóboras. Também são considerados mini as hortaliças submetidas a processamento mínimo que mantém seus formatos originais, mas os reduzem de tamanho, como as minicenouras. Já os vegetais do tipo baby são obtidos pela colheita antecipada do produto de tamanho tradicional, como no caso dos mini milhos e das alfaces baby leaf.
Fonte: Agricultura Rural
Adaptação: Revista Agropecuária
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