O período da seca nos campos afeta a alimentação do gado, pois o capim não se desenvolve com o mesmo vigor, o que prejudica a quantidade e a qualidade das forragens, e por isso a alimentação suplementar é oferecida, assim não há risco de perda de peso, queda na produção do leite e na taxa de fertilidade, e predisposição a doenças.
Dentre as alternativas viáveis de suplementação saudável estão o oferecimento da cana-de-açúcar e ureia, capim-elefante, leguminosas forrageiras, diferimento de pastagens e silagem.
A cana-de-açúcar misturada à ureia serve de fonte energética e proteica e deve ser oferecida em quantidades adequadas e de acordo com a adaptação do animal. Já o capim-elefante é de fácil cultivo, tem elevada produção, bom valor nutricional e é resistente a pragas, sendo o mais utilizado na formação de capineiras. Possuindo um bom padrão alimentar, as leguminosas contém proteína e são facilmente digeridas.
Uma alternativa de correção na produção de forragem é o diferimento de pastagens, quando a utilização dos pastos é suspensa no período chuvoso, favorecendo assim o acúmulo da forragem para posteriormente ser utilizada durante o período de seca. Outra maneira de suprir as necessidades alimentares é a utilização de silagem, que é o armazenamento de forragem durante o período chuvoso, o processo envolve a mecanização e por isso é mais caro que as outras alternativas, e o milho e o sorgo são os melhores produtos para a atividade. Outra técnica que vem se desenvolvendo é a hidroponia, é fácil, rápida (colheita em 15 dias) e de baixo custo, podendo ser desenvolvida em qualquer região.
Com toda evolução e técnicas que podem ser empregadas na opção de suplementação alimentar, cabe ao produtor escolher a melhor aplicação à propriedade, e consequentemente não terá prejuízos na produção durante o período de estiagem.
Fonte: Revista Globo Rural
Adaptação: Revista Agropecuária
