A produção do etanol a partir do milho pode ser uma alternativa viável quando se objetiva as dificuldades de estocar o produto, escoamento do grão, preços competitivos do milho, redução dos custos de produção associados à tecnologia e a produção de biocombustíveis.
O etanol produzido a partir da cana-de-açúcar esbarra em algumas dificuldades como os altos custos da logística e a política governamental sobre o preço da gasolina, isso torna o produto muitas vezes inviável, uma vez que, para o produto ser economicamente viável é preciso que o preço fique abaixo de 70% do preço da gasolina.
Por outro lado à produção de milho é crescente, na safra 2013/2014 alcançou 75,5 milhões de toneladas, esse volume pode aumentar ainda mais, já que, o milho pode ser cultivado com outras culturas no mesmo ano e safra.
Outras vantagens observadas pela produção de etanol de milho é que, o produto pode ser estocado por tempo praticamente indeterminado e a usina não precisa produzir o produto, como acontece nas usinas de cana-de-açúcar.
Segundo os especialistas a usina pode trabalhar com o sistema flex, ou seja, produzir etanol de cana e de milho. Assim, o etanol produzido a partir do milho, não deve ser visto como um concorrente ao etanol produzido a partir da cana, e sim como uma forma de dinamizar a produção para a comercialização regional, evitando dessa forma os altos custos estabelecidos pelo transporte realizado durante o escoamento da produção.
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Fonte: Sou Agro Adaptação: Revista Agropecuária