Quando a pastagem não esta em boas condições a saúde animal é diretamente afetada, o que leva a um baixo ganho nutricional, deficiência no manejo, escassa adubação e baixa correção do solo, são alguns dos problemas identificados.
Estudos realizados em áreas que enfrentam esse tipo de problema relatam que a grande quantidade de plantas daninhas nas pastagens é um dos fatores de ordem biológica que tem maior custo de produção para o pecuarista, pois as plantas invasoras competem com as forrageiras por luz e energia e também os espinhos podem danificar o couro do animal, depreciando a comercialização. Ou até, em caso de ingestão, o gado pode acabar envenenado.
Os estudos também comprovaram que as regiões de pastagensque tem plantas urticantes ou espinhos são evitadas pelo gado em até um metro de distância, diminuindo a área de pastagem. As plantas daninhas também diminuem significativamente a qualidade nutricional das forrageiras, com 15 dias de convivência da invasora com a forrageira há uma perda de 20% na produção de massa verde e com 30 dias a perda cai para 45% e segue quase que em progressão geométrica. Se os cuidados necessários não forem tomados, a queda pode chegar em 90% a menos de massa verde por hectare, o que implica em um pasto com baixo valor nutritivo e menos fibras digeríveis, diminuindo sua capacidade de suporte.
As áreas podem ser recuperadas com até 60 dias de convivência retirando o gado do pasto, fazendo o controle e retornando com o gado após 60 dias, a planta recupera o efeito negativo. Mas, caso o convívio com a planta daninha seja maior do que 75 dias o método não compensa mais o uso do herbicida, porque a forrageira terá iniciado o ciclo reprodutivo e não vai mais produzir novas folhas.
Assim, para um pastagem de qualidade é importante que o produtor tome as providências necessárias logo que observado problemas com plantas daninhas nas pastagens.
Como realizar a análise técnica e econômica de sistemas intensivos de pastagens?
Quais os principais métodos de pastejo ?
Qual a estrutura necessária para adequação do manejo da pastagem?
Fonte: Rural Centro
Adaptação: Revista Agropecuária