A avaliação dos bovinos pela aparência é um dos mais antigos métodos de seleção realizados pelo homem. Os pecuaristas sempre deram preferência para animais com estrutura corporal robusta, de aspecto produtivo e bem desenvolvidos de acordo com a idade. Atualmente, os modernos métodos de seleção associam os resultados de avaliação genética com a avaliação morfológica dos animais, dando-se preferência para os mais equilibrados.
De uma forma geral, a expressão de toda característica, seja ela morfológica ou não, é resultado da ação dos genes presentes no animal, do meio-ambiente em que ele vive e da interação de ambos.Por essa razão, para que animal expresse determinada característica desejável, é necessário que ele possua combinação genética favorável associada a boas condições de ambiente.
Os bovinos de corte ou leite apresentam características morfológicas bem distintas. Animais leiteiros são mais descarnados ou angulosos e apresentam úbere volumoso e bem inserido ao corpo, enquanto que os animais de corte possuem musculatura bem desenvolvida e convexa, sempre sustentados por bons aprumos.
O estudo e avaliação da morfologia ideal dos bovinos de corte ou leite são de suma importância para técnicos e produtores rurais que vivenciam a pecuária. Animais morfologicamente superiores tendem a apresentar maior valor comercial e vida útil mais longa na fazenda, por apresentarem melhor estrutura óssea e corporal. Além do mais, existem características morfológicas de interesse econômico que são mais influenciadas pela genética e que respondem melhor à seleção visual, enquanto outras são mais influenciadas pelo ambiente, respondendo mal à seleção visual. Neste caso, torna-se necessária a adoção de outros métodos para a escolha dos animais. Portanto, é fundamental conhecer as características morfológicas dos bovinos de corte ou leite, bem como as características de produção para a definição e direcionamento do processo seletivo do rebanho.
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Fonte: Girolando
Adaptação: Revista Agropecuária