Utilização da IA e TE e cuidados com éguas receptoras

A transferência de embrião (TE) é muito utilizada na reprodução equina, isso porque oferece várias vantagens ao produtor, principalmente no que se relaciona a seleção genética do rebanho. A grande maioria das fêmeas apresenta ovulação por ciclo, que dura aproximadamente 21 dias, assim é possível coletar um embrião a cada intervalo deste durante todo o período de estação de monta. Ao realizar o exame ultrassonográfico é possível identificar algumas características da égua no cio que está pronta para ser induzida e inseminada: útero com edema e folículo pré-ovulatório.

O animal selecionado como doador deve apresentar alta performance esportiva e valor genético. Já o animal receptor deve apresentar características, como boa qualidade uterina, boa conformação vulvar, grande porte evitando problemas na hora do parto, boa habilidade materna, além de ser dócil, facilitando assim o manejo do potro que irá nascer.

As éguas receptoras precisam estar em boas condições corporais e de manejo, mesmo antes de se implantar o embrião, precisam ser bem alimentadas e manejadas. A IA é recomendável em todas as tentativas de prenhezes visando o aproveitamento das inúmeras vantagens da técnica para a sanidade da égua e do garanhão. Já a TE deve ser utilizada apenas quando a égua de interesse estiver dentro de qualquer uma das características já citadas.

As técnicas de reprodução assistidas, como a IA e TE aumentam as chances de obtenção de produtos de maior valor genético. Existem várias técnicas seguras e eficazes, assim como profissionais qualificados, é preciso saber escolher e gerenciar o melhor método a ser implantado em cada propriedade. 

 

Fonte: www.cbh.org.br/noticias-geral/3817-199374.html

 

 

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