A poda de árvores em áreas urbanas é feita com grande frequência e visa garantir árvores bonitas e seguras. É preciso fazer um levantamento das espécies predominantes na arborização de uma cidade, e montar o calendário de atividade de acordo com o local de ocorrência das espécies e a melhor época de poda.
As regras fundamentais para realizar a poda são: arquitetura da copa das árvores, a fisiologia da compartimentalização, as técnicas da poda, as ferramentas e equipamentos mais apropriados para cada atividade.
Existem três tipos básicos de poda urbana em árvores: poda de educação ou de formação, poda de manutenção ou limpeza e poda de segurança. O uso de cada tipo dependerá do que se espera com a poda após o estudo e análise dos casos.
A poda de educação deve ser feita nos galhos o mais rápido possível, para evitar cicatrizes grandes e desnecessárias. A poda de formação na fase jovem sempre é uma mutilação e por isso deve ser feita com cuidado. É preciso conhecer o modelo arquitetônico da espécie, considerando o futuro desenvolvimento da copa no espaço em que estão. Galhos baixos dificultam a passagem, galhos que cruzam a copa ou com inserção defeituosa devem ser eliminados.
Na poda de limpeza ou manutenção os galhos senis ou secos são eliminados e é preciso considerar a morfologia da base do galho, uma vez que galhos de grandes dimensões pode tornar o trabalho mais difícil.
A poda de segurança é semelhante à de manutenção, a diferença de ser em galhos normalmente vitais ou não preparados, pela arvore, para o corte. Uma alternativa é o corte em etapas, ou seja, na primeira poda cortar o galho a uma distancia de 50 a 100 centímetros do tronco. Depois segue a poda, após um ou mais períodos vegetativos, concluindo a poda e remoção do galho.
Fonte: Portal Ambiente Brasil
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