A origem da cana-de-açúcar, como produto genuinamente brasileiro, remonta ao período colonial, sendo a principal cultura e fonte de renda de nossa economia naqueles tempos. Atualmente, o país continua a demonstrar a sua expressividade neste cultivo, sendo o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, responsável por mais da metade desta produção no planeta, colaborando inclusive para o uso do etanol também no mercado externo, como meio alternativo de energia (biocombustível).
Há perspectivas ainda no aumento de 3,25%, na produção de cana-de-açúçar até 2018/19. Isso quer dizer uma colheita de 47,34 milhões de toneladas do produto.
Consequentemente, a produção do etanol também deverá ter um acréscimo. A perspectiva é que em 2019 ela alcance mais de 50 bilhões de litros, ou seja, duas vezes mais que o registrado em 2008.
Atualmente há incentivos e orientações do poder público para que a produção e expansão da cultura da cana-de-açúcar, seja realizada de maneira sustentável, ou seja, seguindo critérios específicos.
Para isso foi criado o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-Açúcar (ZAEcana), que é um mecanismo de subsídio técnico, com o intuito de colaborar para os projetos de ordenamento da expansão e da produção sustentável de cana no território brasileiro.
A partir dele, são escolhidos com critério áreas certas para o plantio, levando em consideração o clima, solo, biomas, dentre outros. O produtor precisa ainda ficar atendo ao calendário para a redução gradual, até 2017, da queimada da cana-de-açúcar em áreas onde a colheita é mecanizada.
O plantio de cana-de-açúcar está vetado na Amazônia, Pantanal, dentre outras regiões com mata nativa.
Manejo com o solo para qualificação da cana de açúcar gera maior lucratividade ao produtor. Saiba mais.
Fonte: Agricultura